Inicial > Reflexões > Estou no Google, logo existo

Estou no Google, logo existo

Como todo mundo sabe, o Google é o mais famoso e conhecido mecanismo de buscas atualmente. Através dele, é possível encontrarmos o que quer que procuremos, bastando, para isso, utilizarmos palavras chaves, frases, perguntas, enfim, o que queiramos encontrar.

O Google é alimentado por todos nós, usuários: pessoa física (eu) e jurídica (empresa). Portanto, quem quer de alguma forma aparecer, tem que estar no Google.

Ontem, por exemplo, uma coisa me chamou a atenção: Conversando com uma amiga que retornou de uma viagem internacional, ela estava indignada me dizendo que ao chegar à imigração, o agente, dentre outras indagações, perguntou que se ele colocasse o nome dela no Google retornaria alguma informação?

A resposta dela foi NÃO (feliz e satisfeita por isso), quando na verdade deveria ser SIM! Porque sim? Porque hoje o que não está no Google não existe, ou não tem muita importância. Logo, se alguém ainda não está no Google, significa que essa pessoa ainda não possui uma identidade digital, e, creia, na era da informação em que vivemos possuir uma identidade digital é fundamental em todos os sentidos.

Agora muita calma nessa hora: antes de entrar correndo para a rede, é preciso analisar como você pretende aparecer para o mundo, o seu perfil. É um cuidado indispensável! Lembre-se sempre daquele jargão policial: “Tudo o que você disser poderá ser usado contra você”, ou daquele ditado popular sobre as quatro coisas que não voltam para trás: “A pedra atirada, a palavra dita, a ocasião perdida e o tempo passado”.

O fato é que, ao contrário do SPC onde nome sujo pode ser limpo e uma reputação retomada, na internet a coisa fica bem mais difícil, pois a informação uma vez estando na rede se propaga numa velocidade assustadora, praticamente não tendo como reverter.

Para termos uma idéia sobre o poder da Internet, saibamos que segundo dados publicados em 2008 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, atualmente 20% da população têm acesso a Internet em sua casa, sendo 93% da classe A, 59% da classe B e 17% da classe C. Esses números impressionam, mas ainda não apresenta o resultado real, pois essa pesquisa não contabiliza os usuários conectados nas Lan houses e nem as pessoas que navegam diariamente no seu ambiente de trabalho.

Portanto, tenha em mente que a Internet é um meio de comunicação bastante eficaz, onde você não somente adquire a informação, como também a produz. Produzindo informação relevante você certamente será encontrado, pois as pessoas pesquisam assuntos dos mais diversos, e o conteúdo que você produziu interessará a alguém.

Para finalizar, um exemplo bem interessante: ao se candidatar a uma vaga em uma empresa, o RH desta primeiramente irá pesquisar sobre você na rede, e é importante que você esteja lá, e mais importante ainda é que consiga transmitir uma boa idéia de quem você é.

Agora uma pergunta que não quer calar: Eu estou no Google, e você, está?

Texto por:

Alessandra Petitinga Durães é Analista de Mídias Sociais e Escritora.

Twitter: @alepetitinga

Mais sobre a autora: http://alessandrapetitinga.com/about/

Categorias:Reflexões Tags:
  1. 24/08/2011 às 23:55

    A ideia é bacana isso de estar no google, tanto que existe o dilema ” se não está no google não existe” hoje tudo está na rede, as informações e pessoas estão mais acessíveis.
    Eu penso na segurança e na reputação, estar na web é bom e perigoso.

    Bem bacana o artigo.

  1. No trackbacks yet.

Deixe um comentário